Comunidades ribeirinhas enfrentam desafios no acesso à saúde em Sena Madureira
Moradores das comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Iaco, em Sena Madureira, enfrentam dificuldades diárias para acessar serviços básicos de saúde. O isolamento geográfico, a falta de infraestrutura e a escassez de profissionais médicos tornam a assistência precária, deixando muitas famílias vulneráveis a doenças que poderiam ser prevenidas ou tratadas com mais facilidade.
A ausência de postos de saúde estruturados nessas localidades faz com que muitos moradores precisem percorrer longas distâncias de barco para conseguir atendimento médico. Esse deslocamento nem sempre é viável, especialmente para idosos, gestantes e crianças, que são os mais afetados pela falta de assistência. Além disso, o alto custo do transporte dificulta ainda mais o acesso, tornando um simples atendimento um desafio financeiro para muitas famílias.
Outro problema enfrentado é a falta de medicamentos e exames básicos. Muitas vezes, mesmo quando conseguem chegar a um centro de saúde, os moradores encontram unidades sem estrutura adequada, sem remédios essenciais e sem médicos especializados. Doenças comuns, como infecções respiratórias e problemas gastrointestinais, acabam se agravando por falta de tratamento adequado e imediato.
A chegada de mutirões de saúde nessas regiões se torna uma alternativa necessária para suprir essa carência momentaneamente. No entanto, especialistas apontam que o ideal seria a implementação de políticas públicas permanentes que garantissem assistência contínua às comunidades isoladas, com postos de saúde equipados, transporte médico adequado e equipes capacitadas para atender a demanda local.
A saúde é um direito fundamental, e garantir que os moradores ribeirinhos tenham acesso digno a atendimentos médicos é essencial para promover qualidade de vida e reduzir desigualdades. A ampliação dos serviços de saúde para essas comunidades deve ser uma prioridade, com investimentos que possibilitem um atendimento regular e eficiente a todos.
