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Museu Histórico reúne peças da Vigilância Sanitária municipal – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

O Museu Histórico Sanitário Municipal – Andressa Ruivo / SMS-Rio

No Dia Nacional da Vigilância Sanitária, celebrado neste sábado (05/08), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lembra que o Museu Histórico Sanitário Municipal Júlio de Azurém Furtado (Muhsam), em Botafogo, reúne um acervo de mais de 200 peças sobre a história da Vigilância Sanitária do Rio. Único do gênero no país, o museu é um dos marcos na história dessa área, que é responsável por diversas ações de preservação da saúde da população. O espaço cultural, inaugurado em 2020, mostra quanto o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) avançou nos últimos anos com as ações de prevenção de riscos à saúde pública.

O nome Muhsam é homenagem a um médico veterinário que muito contribuiu para o desenvolvimento dos primeiros programas de zoonoses na cidade. A data também celebra o nascimento de Oswaldo Cruz, médico sanitarista que contribuiu nas ações de combate a epidemias como as de febre amarela, peste bubônica e varíola.

A presidente do IVISA-Rio, Aline Borges, lembra dos avanços que a Vigilância Sanitária teve ao longo desses anos e como o espaço guarda memórias de acontecimentos marcantes:

– A Vigilância Sanitária é um pilar da saúde pública no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. Dos tempos de Oswaldo Cruz e Júlio de Azurém Furtado, que dá nome ao museu, até os dias de hoje, foram muitos avanços notáveis, mas seguimos aprendendo, evoluindo e nos adaptando para estarmos sempre à altura dos novos desafios que surgem na gestão do risco sanitário e na proteção da saúde da população. Os cariocas podem conferir um pouco dessa trajetória no nosso Museu Histórico Sanitário Municipal. Não se enganem pelo tamanho: o conhecimento e valor histórico contidos nele são imensuráveis.

O local mantém a exposição permanente “De 1917 a 2019: mais de 100 anos de história”, com fotografias, documentos e peças que remontam ao início do século passado, quando se destacavam ações voltadas ao controle sanitário dos animais produtores de leite e ao diagnóstico da tuberculose, no antigo Hospital de Medicina Veterinária, onde hoje funciona o Centro de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (CJV).

Entre as peças expostas há ferros de marcação de gado e até uma ovelha de duas cabeças conservada em formol, além de reportagens de jornais, termos de fiscalização e outros antigos documentos sobre as ações de zoonoses e vigilância sanitária iniciadas no século passado. Uma das paredes do espaço é decorada com uma linha do tempo que resgata mais de 100 anos de história da construção da Vigilância Sanitária, com acontecimentos marcantes como o início da produção das vacinas de difteria, tétano e raiva e a municipalização dos serviços de saúde em 1975, que deu origem à Secretaria Municipal de Saúde.

O Museu Sanitário é aberto ao público e fica no Complexo Zona Sul da Vigilância Sanitária, na Avenida Pasteur 44. O local pode ser visitado de segunda a quinta-feira, das 9h às 16h.

Categoria:

  • 5 de agosto de 2023
  • Marcações: Muhsam Museu Histórico Sanitário Municipal Júlio de Azurém Furtado Prefeitura do Rio prefeitura do Rio de janeiro Secretaria Municipal de Saúde vigilância sanitária

    Autor

    Paiva Fernando
    Editor chefe de vários jornais online O jornalista mais lido na Blasting News Mais de 150 milhões de leitores

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