Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Gladson Camelí visitou a Escola Madre Hildebranda da Prá, localizada na Rua Diamantina, no bairro Cidade Nova, em Rio Branco, que está servindo de abrigo para famílias indígenas desabrigadas pela cheia do Rio Acre.
O nível do rio ultrapassou a cota de transbordamento, atingindo 14,17 metros, afetando diversas comunidades ribeirinhas e indígenas na capital acreana.
Sete famílias indígenas, totalizando 32 pessoas, foram removidas de suas residências no bairro da Base e acolhidas na escola. A ação contou com a colaboração das secretarias de Educação e Cultura (SEE), Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).
Durante a visita, o governador destacou a importância de oferecer suporte adequado às famílias afetadas: “Estamos empenhados em garantir que todas as famílias atingidas pela cheia recebam o apoio necessário neste momento difícil. A utilização das escolas como abrigos temporários é uma medida emergencial para assegurar a segurança e o bem-estar dessas pessoas”.
A secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a atuação do governo do Acre no acolhimento de 32 indígenas oriundos de Santa Rosa do Purus, que precisaram de suporte ao chegar à capital. “Fizemos essa mobilização com a Casa Civil, a Defesa Civil e o coronel Messias, do gabinete do governador, para garantir alimentação e um local para dormirem, já que não tinham colchões e aqui não há estrutura para redes”, explicou.
Segundo a secretária, essa ação demonstra a integração das instituições para atender não apenas os povos indígenas nos territórios, mas também aqueles que vivem no contexto urbano. A secretária reforçou, ainda, a necessidade de um espaço adequado para que indígenas que vêm das aldeias possam se hospedar e resolver questões documentais. “Esse é o olhar que o governador tem pedido de todos nós: atenção e cuidado com os povos indígenas, independentemente de onde estejam, porque nós sempre seremos indígenas”, concluiu.
As autoridades estaduais continuam monitorando a situação dos rios e trabalhando em conjunto com as prefeituras para prestar assistência às comunidades afetadas, reforçando o compromisso com a proteção e o bem-estar da população acreana.
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