O mercado de trabalho está aquecido na cidade do Rio. Neste Dia do Trabalhador (1/5), os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelam que, no primeiro trimestre de 2024, foram criadas 21,8 mil novas oportunidades de carteira assinada no município, o que corresponde a 50,3% do total do estado do Rio de Janeiro. Este número supera as 8,4 mil novas vagas geradas no primeiro trimestre de 2023. Os dados foram levantados e analisados pelo Observatório do Trabalho Carioca e pelo Observatório Econômico do Rio.
Desde 2021, já foram gerados 280,1 mil novos postos formais de trabalho na cidade, sendo 75,6% no setor de serviços, 10,7% na construção, 8,6% no comércio e 5,2% na indústria. Esse total de novas vagas no município representaram 48,6% do total do estado do Rio de Janeiro.
O secretário municipal de Trabalho e Renda, Everton Gomes, chama a atenção para a relevância dos números.
– Os resultados da geração de empregos no Rio não são obra do acaso. Em fevereiro de 2022, a gestão municipal já celebrou a recuperação de todas as vagas perdidas durante a pandemia da Covid-19, suplantando o panorama nacional daquela época. A Prefeitura do Rio tem compromisso com um ambiente de negócios saudável e com a promoção de vagas formais, que protegem o trabalhador com a CLT e a Previdência Social – afirmou o secretário.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE), Chicão Bulhões, analisa o panorama positivo como um reflexo de ações acertadas.
– A economia da cidade está aquecida, gerando oportunidades de trabalho com carteira assinada para os cariocas e elevando o número total de trabalhadores formais. Temos focado em melhorar o ambiente de negócios, atrair investimentos e aumentar a confiança do empresário, e os números mostram que os resultados estão vindo – destacou Chicão Bulhões.
Com isso, o estoque de trabalhadores formais no Rio é de 2,0 milhões (53,7% do Estado do RJ), sendo 67,0% no setor de serviços, 18,3% no comércio, 8,5% na indústria e 6,2% na construção.
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