A história de Moares Moreira contada no museu. Após a estreia em Salvador – reunindo 25 mil visitantes –, a exposição “Mancha de Dendê não sai – Moraes Moreira” chega ao Rio no próximo domingo (10/12) para uma temporada no Museu Histórico da Cidade, na Gávea, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio. A mostra foi costurada pelo Ministério da Cultura e o Instituto Cultural Vale – via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com realização da Maré Produções, de Salvador.
Trata-se de uma imersão sensorial na história da música popular e da cultura brasileira por meio da vida e obra de um dos artistas mais relevantes do país. Também apresenta uma retrospectiva abrangente da carreira do artista, destacando sua versatilidade como compositor, suas parcerias musicais, suas incursões na literatura e suas raízes profundamente conectadas à Bahia.
– Moraes era poesia, pura poesia antes mesmo de ser músico, transformava tudo em poesia, contava suas histórias através de poesia – comentou a curadora e diretora de arte Renata Mota.
Destaque para a experiência sonora pela poesia de Moraes Moreira através de todo seu trabalho, explora a diversidade musical do Brasil, via canções do artista, reconhecido por mesclar ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e música erudita em suas composições. Suas colaborações musicais com seu filho Davi Moraes, bem como suas incursões no campo da literatura como cordelista e cronista de histórias da Bahia, também compõem a coleção. Os visitantes poderão escutar seus poemas, suas músicas e entender todo o contexto que ele viveu e percorreu em sua trajetória.
No domingo de abertura da exposição, o lançamento oficial será ao meio-dia, com Feira de Economia Criativa do MHC e show do cantor Pedro Miranda com participação de Davi Moraes, o filho de Moraes Moreira. “Mancha de Dendê não sai” foi idealizada pela produtora cultural Fernanda Bezerra.
– Moraes Moreira, importante representante da música regional, é um verdadeiro ícone da cultura brasileira, com uma carreira que abrange diversas formas de expressão artística. Além de cantor, compositor e músico, ele também foi um agitador cultural, escritor, cantador e poeta. Sua produção artística foi intensa esignificativa – disse Fernanda.
A mostra fica em cartaz até 12 de fevereiro, e a visitação, gratuita, poderá ser feita de terça à domingo, das 9h às 17h. A classificação é livre. Durante este período, o setor educativo do Museu Histórico da Cidade ainda vai promover oficinas e visitas mediadas, através de programa educativo pensado para a exposição.
Museu Histórico da Cidade: Est. Santa Marina s/n, Gávea. Abertura: domingo, dia 10/12, a partir do meio-dia. Visitação: ter a dom, das 9h às 17h. Até 12/02. Grátis. Livre.
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