– A gente sabe que para cultivar o ambiente de inovação, ciência, tecnologia e criatividade tem uma série de fatores que precisam ser observados. Um deles é o lugar. Tem que ser um lugar onde as pessoas se sintam bem, como na nossa cidade. Outra coisa importante, tem que ser um lugar que desperte nas pessoas a vontade de criar e inovar. O Rio é ideal para isso. Tem que ter muita produção científica, de conhecimento, centros universitários de qualidade, muita gente de qualidade ensinando. A gente quer que o Rio seja a capital da inovação – disse o prefeito Eduardo Paes.
A prefeitura marca presença no evento com mais dois espaços. No Armazém 4, a Invest.Rio, agência municipal de atração e promoção de investimentos, apresenta o estande “Rio: o melhor lugar para viver, trabalhar e investir” para impulsionar negócios e promover a inovação na cidade. Já o Centro de Operações e Resiliência do Rio (COR) tem um estande no Setor Sociedade 5.0.
A secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, e o secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, participaram da abertura oficial da Rio Innovation Week. Em seu discurso, Tatiana falou da importância de a cidade sediar e fazer parte desse tipo de evento:
– É uma satisfação receber mais um Rio Innovation Week, ainda mais na região do porto, que está se tornando um polo de desenvolvimento tecnológico na nossa cidade. Tudo o que tem a ver com a cultura da inovação, da tecnologia, já está no dia a dia do carioca. Assim como a originalidade, a irreverência, o talento. Sabemos da importância da tecnologia e da inovação para darmos um salto no desenvolvimento e pularmos etapas em direção ao futuro. Eventos como esse são fundamentais para alcançarmos nosso objetivo.
O pavilhão Impact for Change recebe até sexta-feira organizações da sociedade civil, universidades, instituições científicas e dezenas de palestrantes convidados. Além de organizar esse espaço, em uma iniciativa para democratizar o acesso à informação e à inovação, a SMCT distribuiu 10 mil ingressos gratuitos. Dessa forma, diferentes públicos terão acesso ao evento: alunos das Naves do Conhecimento, alunos de outros projetos da Prefeitura, cotistas de universidades públicas, servidores da Educação, divulgadores científicos e pesquisadores, trabalhadores da cultura e integrantes de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Também estão presentes no pavilhão iniciativas da Secretaria da Juventude do Rio de Janeiro e o Comitê Rio G20.
No Armazém 4, a Invest.Rio impulsiona negócios e promove a inovação na cidade. Haverá demonstração de projetos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio (SMDEIS), a qual a Invest.Rio é ligada. O destaque do estande é o Sandbox.Rio Corner, um espaço que possibilita a empresas testarem produtos, serviços e processos inovadores na cidade do Rio. A SMDEIS também vai levar 100 jovens do projeto Programadores Cariocas, que deve formar, até o fim de 2024, 3 mil pessoas em linguagens de programação.
– Esse foi o primeiro dia de mais um grande evento de tecnologia no Rio, consolidando a cidade como polo de inovação, além de movimentar a economia. Até sexta-feira esperamos que haja muitas rodadas de negócios e muita troca boa, gerando mais investimentos no Rio – avaliou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões.
O Centro de Operações e Resiliência do Rio tem um estande próprio no Setor Sociedade 5.0, no Armazém 3. A ideia é garantir aos participantes uma experiência de imersão no COR, que é referência mundial. O espaço reproduz a Sala de Situação do COR, local responsável pelo monitoramento da cidade.
– A ativação de marca tem o objetivo de gerar valor por meio de experiências únicas com o público de eventos, de maneira dinâmica e interativa. Com estas ações, o Centro de Operações pretende que os participantes do RIW criem uma memória positiva em relação ao COR, de forma afetiva, útil e divertida – explica o chefe executivo do COR, Marcus Belchior.
A Secretaria Municipal de Educação apresenta no evento os Ginásios Educacionais Tecnológicos. Professores e alunos vão preparar, por exemplo, jogos baseados em personagens e ambientes de obras literárias, mostrando que é possível aliar tecnologia às páginas dos livros. Os GETs foram criados para potencializar nos alunos o desenvolvimento de novas competências e habilidades.
Programação de quarta-feira (04/10) no estande Impact for Change:
11h-12h Inovação Tecnológica de Impacto Social e Econômico
Ruben Delgado, Celso Pansera, Romildo Toledo, Vinicius Wu (mediação)
12h-13h Inteligência artificial e Tecnologias do Racismo
Renato Noguera, Gracyelle Costa Ferreira, Vitor Matos (moderação)
13h-14h “Pororoca” e “Amazônia Viva”: Tecnologia e Arte pela conservação da Floresta
Batman Zavareze, Estevão Ciavatta, Paula Martini (mediação)
14h-15h Os Impactos Cognitivos do Vício em Telas e da Algoritmização do Pensamento
Daniel Becker, Luisa Sabino, Anna Bentes, AD Junior (mediação)
15h-16h Redes sociais e os efeitos sobre as democracias
Francisco Bosco, Marcelo Lins, Tatiana Roque (moderação)
17h-18h Como o Negacionismo Afetou o Controle da Pandemia e o que Aprendemos com Isso
Margareth Dalcolmo e Tatiana Roque
18h-19h Psicanálise como Ciência: Reposicionando o Debate
Christian Dunker
19h-20h Empoderamento e Direito à Cidade
Joice Berth, Clara Moneke, Maju Coutinho (mediadora)
