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Hospital Santa Isabel é referência no País em projeto de reabilitação do Oswaldo Cruz

Pós-cuidados intensivos

Hospital Santa Isabel é referência no País em projeto de reabilitação do Oswaldo Cruz

18/07/2023 | 20:00 | 124

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), um dos maiores centros médicos da América Latina e que tem sede em São Paulo (SP), usou o Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI) como referência em um vídeo de divulgação sobre os resultados do Projeto de Reabilitação na Síndrome Pós-Cuidados Intensivos, implantado em algumas unidades das regiões Norte e Nordeste do País.

O vídeo foi apresentado nesta terça-feira (18) durante visita da equipe do Oswaldo Cruz ao Hospital Santa Isabel. Esse mesmo projeto também é realizado no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

No vídeo, são destacados os avanços e as melhorias registradas na unidade, administrada pela Prefeitura de João Pessoa, com resultados positivos envolvendo a reabilitação dos pacientes, redução do tempo de permanência hospitalar e promoção da alta segura.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz também elogia a dedicação e o empenho dos profissionais do Santa Isabel e do SAD, destacando o ganho notório para a instituição e os usuários, ressaltando que é possível observar que foi estabelecida uma comunicação efetiva entre as equipes multidisciplinares interna e externa, contando com a participação ativa dos profissionais.

Além disso, destaca que “o acompanhamento horizontal, a implementação do plano terapêutico singular, a articulação com a rede e a capacitação das equipes contribuíram para prevenção de complicações clínicas, promovendo a reabilitação precoce de quem mais estava necessitando e, consequentemente, houve o impacto na melhoria da qualidade de vida dos usuários”.

A implantação do projeto no Hospital Santa Isabel foi concluída nesta terça-feira. A iniciativa aconteceu em parceria com o Ministério da Saúde e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), onde, durante seis meses, equipes do Hospital Oswaldo Cruz treinaram e capacitaram equipes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 4 e da Clínica Médica do HMSI, além do Serviço de Atendimento Domiciliar, para o cuidado integral e reabilitação precoce do paciente crônico com síndrome pós-cuidados intensivos.

A equipe do Oswaldo Cruz foi composta pela fisioterapeuta Fernanda Paganoti, a enfermeira Cláudia Rocha e o consultor em melhorias, Alécio Rodrigues. Na ocasião da visita, profissionais do Santa Isabel e do SAD, envolvidos no projeto, apresentaram as melhorias registradas em seus setores.

No Hospital Municipal Santa Isabel, a equipe foi recebida pela diretora-geral, a médica Adriana Lobão; Mariana Gama, coordenadora médica da UTI 4; Fagner Dantas, coordenador da Clínica Médica; Michelline de Lourdes G. Bezerra, coordenadora da Clínica Médica; Danielly de Moraes Santos Chiappetta, do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP); Leide Carvalho, que coordena a Gerência de Enfermagem; Elizângela Rocha Atanásio, coordenadora de enfermagem da UTI 4; e Mileno Rodrigues, diretor administrativo do HMSI, além de representantes do SAD. Na ocasião, a diretora Adriana Lobão recebeu um certificado de declaração de participação do hospital no projeto.

Modelo – O projeto de Reabilitação na Síndrome Pós-Cuidados Intensivos teve duração de 6 meses e promoveu a implementação de um modelo de acompanhamento assistencial do paciente, desde o momento em que ele é admitido na UTI até a alta para atenção domiciliar, focando na reabilitação funcional; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e articulação das redes; melhorias nos fluxos e processos internos; redução de complicações clínicas e tempo médio de permanência hospitalar através da reabilitação precoce e alta segura do paciente. Além disso, trabalhou na capacitação das equipes multiprofissionais, formando um time de alta performance.

Os benefícios do projeto para os usuários do SUS são vários, como redução das complicações clínicas; reabilitação precoce funcional e motora; redução do tempo de permanência hospitalar através de uma alta segura; redução do número de reinternação hospitalar; redução dos danos emocionais para o paciente e seus familiares; e reinserção deste indivíduo para a sociedade, melhorando sua qualidade de vida.