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IFSP tem três novas patentes concedidas pelo Inpi – IFSP – Portal Institucional

IFSP tem três novas patentes concedidas pelo Inpi

No total, Instituto Federal de São Paulo já conquistou dez patentes concedidas pelo Inpi

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Recentemente, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) publicou o deferimento de três novos pedidos de patentes do IFSP, totalizando 10 patentes concedidas no portfólio do Instituto Federal. Conheça os projetos:

1-Célula braille e dispositivo para comunicação em braille compreendendo a célula

Elaborada em parceria com a Unicamp, a tecnologia foi desenvolvida durante o doutorado do professor José Erick de Souza Lima (Campus Bragança Paulista), sob orientação do professor Roberto Lacerda de Orio (FEEC/Unicamp). Trata-se de um novo modelo de célula braille inovador, mais compacto, desenvolvido com um design mais eficiente, simplificando e reduzindo o custo de sua manufatura.

A nova tecnologia desenvolvida contempla a portabilidade, contando com dimensionais e peso reduzidos, além de permitir o acionamento por meio de dispositivos móveis, com programas de teclado Perkins virtual para escrita em braille, o que facilita o acesso ao usuário deficiente, que não precisará se adaptar a um dispositivo computacional. A inovação não fica apenas na invenção da nova célula braille, pois a solução é completa no aspecto de acessibilidade ao deficiente visual, permitindo a leitura e a escrita em braille, além de contar com audiodescrição combinadas com sua conectividade e portabilidade.

2 – Pedal isocinemático com resistrência adaptativa 

Elaborada em parceria com a USP, a tecnologia foi desenvolvida pelos professores Alexandre Brincalepe (Campus São Paulo) e Ulysses Fernandes Ervilha (Universidade de São Paulo), e os alunos João Mendes Filho, Jonas Fernandes Marinho, Victor Yuji Shimizu, Diego Tadax Kamio. Trata-se de um dispositivo para execução de exercícios físicos de flexão e articulação do tornozelo, que permite a movimentação independente dos pés. Auxilia na realização de movimento ativo, isocinemático e resistido de acordo com o ângulo instantâneo da articulação do tornozelo, que garante que o músculo seja exigido de acordo com a sua capacidade imediata de gerar força. A tecnologia torna possível examinar disparidade de amplitude e capacidade de gerar força da articulação do tornozelo, calcular gasto energético, integrar o sistema com aplicativos e outros programas, acompanhar o desempenho do usuário, entre outras funções. O dispositivo possui um sensor de ângulo e de força associado, respectivamente, ao eixo e à superfície de cada pedal, além de um módulo a ser fixado nos tornozelos do usuário para possibilitar a medição do ângulo entre a perna e o pé. Esta informação é utilizada pelo sistema de controle de torque para determinar o conjugado contrário ao movimento, em caso de força aplicada sendo positiva, ou num conjugado necessário para retornar o pedal para a posição em que o ângulo em relação ao piso é máximo. 

3 – Algômetro vestível flexível

Elaborada em parceria com a USP, a tecnologia foi desenvolvida pelos professores Alexandre Brincalepe (Campus São Paulo) e Ulysses Fernandes Ervilha (Universidade de São Paulo), e os alunos Bárbara Carneiro Pulcineli, Caroline Marinho Mano, Fernanda Maria Bréder Esteves, Fernando Cruz Nakandakari, Ingo Lourenço Sewaybrick e Luana Duarte Gagliardi. Trata-se de dispositivo de monitoramento dos níveis de dor através da medição de pressão exercida na pele utilizando o princípio da variação da densidade de fluxo magnético em um sensor de efeito Hall. É um dispositivo flexível e vestível, tipo dedal, para estudo dos níveis de dor, que compreende sistema de medição baseado em Sensor de Efeito Hall e ímã permanente embutidos na extremidade, de forma que o usuário, através do toque do dispositivo sobre a região dolorida, exerça uma pressão que resultará na aproximação do ímã em direção ao sensor. Este movimento se traduzirá em uma variação da densidade de fluxo magnético gerando uma tensão relacionada à distância entre os dois componentes. Essa informação será transmitida sem fio por um microcontrolador responsável por analisar e tratar os dados recebidos. Os sistemas responsáveis pela recepção dos sinais do microcontrolador possuem programas que possibilitam a análise e o registro das medições efetuadas, de forma a permitir o estudo dos níveis de dor. Trata-se de uma tecnologia de maior sensibilidade e precisão, portátil e com dimensões reduzidas, simplicidade na fabricação e menor custo de produção.

Patentes no IFSP

De acordo com a Lei de Inovação, a titularidade das patentes – caso sejam concedidas – será do IFSP. Em caso de licenciamento para comercialização de produtos, os ganhos econômicos são divididos entre o inventor ou os inventores, o câmpus do inventor e a Agência de Inovação (Inova) IFSP.

No IFSP, a Agência é responsável por esse processo de solicitação de patentes e também por viabilizar a transferência de tecnologias desenvolvidas na Instituição. Os pesquisadores que identificarem que suas pesquisas podem render patentes devem acessar as instruções para submissão ou procurar diretamente a Inova IFSP por meio do e-mail .

Entenda como funciona o processo de patente 

De acordo com o Inpi, a patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente. Para que o resultado de uma pesquisa seja passível de patenteamento é necessário que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e interesse industrial.

Para mais informações, acesse o site do Inpi.